| By :
Natália Kleinsorgen
Eu queria falar sobre coisas que contradizem uma vida inteira de
sentimentos muito bem definidos.
Falar em uma forma ou outra de expressões desconhecidas,
falar de ligações inesperadas,
falar de um tal sorriso que não se abalou depois de uma noite mal dormida.
É como se tivéssemos ficado a noite inteira simulando amor...
E no final percebemos que tudo aquilo era pura energia.
Falar de uma tal luz que transitava do meu corpo pro dele,
de sensações oscilantes entre o medo e muita vontade de abraçar...
Às vezes transparece inocente a tendência avassaladora que está por dentro;
transparece diferente porque a gente não deixa, a gente não quer que apareça.
Um furacão que arrepia todos os fios de cabelo e pelos,
num apelo para nos deixar fruir esse sentimento que flui,
num fluxo muito louco que insiste em mandar pra fora energias mil,
desejos que nesse determinado momento não nos permitimos (sentir).
A gente brinca, conversa e se esconde através de idéias, opiniões e gostos.
Ignora que o melhor dos gostos é o que a gente compartilha,
é aquela nuvem de luz meio doce meio amarga,
que transita serena e deixa uma tempestade,
um turbilhão de não-sinceridade.
Ninguém assume, ninguém quer admitir.
Não demonstramos um óbvio motivo para não acontecer.
Nem questionamos o que podemos ou queremos.
E nessa onda insana não parece faltar nada;
é como se tivéssemos ficado a noite inteira simulando amor...
sentimentos muito bem definidos.
Falar em uma forma ou outra de expressões desconhecidas,
falar de ligações inesperadas,
falar de um tal sorriso que não se abalou depois de uma noite mal dormida.
É como se tivéssemos ficado a noite inteira simulando amor...
E no final percebemos que tudo aquilo era pura energia.
Falar de uma tal luz que transitava do meu corpo pro dele,
de sensações oscilantes entre o medo e muita vontade de abraçar...
Às vezes transparece inocente a tendência avassaladora que está por dentro;
transparece diferente porque a gente não deixa, a gente não quer que apareça.
Um furacão que arrepia todos os fios de cabelo e pelos,
num apelo para nos deixar fruir esse sentimento que flui,
num fluxo muito louco que insiste em mandar pra fora energias mil,
desejos que nesse determinado momento não nos permitimos (sentir).
A gente brinca, conversa e se esconde através de idéias, opiniões e gostos.
Ignora que o melhor dos gostos é o que a gente compartilha,
é aquela nuvem de luz meio doce meio amarga,
que transita serena e deixa uma tempestade,
um turbilhão de não-sinceridade.
Ninguém assume, ninguém quer admitir.
Não demonstramos um óbvio motivo para não acontecer.
Nem questionamos o que podemos ou queremos.
E nessa onda insana não parece faltar nada;
é como se tivéssemos ficado a noite inteira simulando amor...
Gostei da sua forma de expressar os sentimentos. Você conseguiu transparecer bem. Uma maneira direta e ao mesmo tempo com uma pitada de subjetividade. Evasivo e sem pudores. Muito bom!!!
Krak...
Simplesmente lindo...
Forte e sincero...
Não sabia q a Natty era poeta =P
Acabei de acordar.
Sem "qualquer" condição de entender!
;*
as vezes me pergunto pq a gente naum se perimte sentir, fazer, falar (as vezes até pensar) certas coisas... o fato é q nossa "sociedade" nos criou assim... e cabe a nós virar isso ^^
bem... perdi o raciocínio então paro por aqui... beijos!
Acho engraçado como cada um comenta e entende (ou não, Marcelinha) de um jeito diferente :))
acabei de fazer prova de química e biologia.
Sem "qualquer" condição de entender![2]
Mas juro que depois eu tento com mais disposição!
Nat sentimental... é Nat doce com um que de azedume.É coisa que não se espera, mas, que sabe que é.
Ó Papas, tá apaixonada !
Conquistando corações !
Rs Rs
Esse seu texto está bem bacana!
Estou chegando a conclusão que você virou eu...lógico só na parte do amor. =D
Já que os meus textos são péssimos.
S2
E de repente percebe(m) que esse amor simulado não precisa mais fingir; tá aí estampado na testa, gritando, querendo sair.
Ninguém sabe do amor.
AMOO!
ora, ora, ora! achei q vcs tinham desistido do blog!
vai voltar lá pros nossos blogs amigos!
outra coisa: dêem uma passadinha lá no A vida não presta mesmo tb, né?! tanto tempo q não nos visitam!
Mas enfim, sobre o post: vc descreveu certos momentos recentes da minha vida! rs
saudades disso...
mas tô na fase de não querer mais que role essa não-sinceridade! se for pra acontecer, tem que ser sinceridade mesmo!
bjkssss
rá!
gostei!
o resto vc ja sabe !
beijos
xD
O que dizer do seu texto que simplesmente eu amei???
complicado falar de sentimentos,
expo-los em maneira escrita...
sempre tento e sempre acho que alguma coisa ficou mal escrita!
talvez se eu conseguisse esconder metade do que sinto,
as coisas se tornariam menos complicadas...
mas não adianta
quando tem paixão, daquelas fortes e arretadas não há sigilo algum,
nossa testa estampa a verdade
nosso sorriso entrega nosso espírito
e nosso coração mostra a alma...
filosofei! hahahahaa
adoreiiiii
=***
Apaixonada?
:*
Ousarei expor minha modesta opinião. Usarei como premissa uma máxima de Descartes, assim: “Sentir é, de imediato, uma comunicação vital com o mundo. Pensamento é tudo que fazemos para sair da dúvida em que caímos e retornar à certeza”.
O que escreveu Nat, de certo modo, remeteu-me à leitura de Ovídio, quando fala dos amores. Lânguido, romântico, porém, preciso, profundo e, a um só tempo, lascivo e austero. Afinal, nossa mente tende a oscilar entre a ânsia de expressão e a necessidade de conter a impulsividade do eu emocional. Vivemos contidos. O pensamento quer-nos delimitar mundos de projetos, não raro, inalcansáveis, enquanto o coração nos entrega ao martírio da esperança e do desejo irrefreável.
O que seria a liberdade, senão a capacidade de unir a força unificadora do pensamento, da razão, à efusão luminosa dos sentidos. Seu texto o consegue. Brilhante, profundo, possui uma suavidade tamanha que transforma o desejo carnal numa névoa, quase etérea, quase mórbida, de grande simbolismo poético.
Concordo com a questão da excessiva repressão das energias que emanam do nosso interior e buscam permanentemente expressão, liberdade. Ser livre é ser capaz de estar no presente. Entrar no fluxo dessa energia radiante que sai do nosso âmago e atingir o outro, diretamente, sem receios ou temores, realizar nossa natureza num ato de amor incondicionado.
Como já dizia a um tempo atrás um certo ... Tio William Shakespeare.
" Há mais coisas entre o céu e a terra do que a nossa vã filosofia pode imaginar "
Por isso ... entender é chato ... complicado... e em algumas vezes, inútil. Logo, entender pra que ?.
VIVA. SINTA. SEJA. [ parece música da Pitty isso... ¬¬']
O que vier depois... é a mais pura consequencia.
inté... e enfim... o blog voltou..
\o/
Apaixonada?
Ahh, cara, fico só supondo o amor. :)
ahhh q lindo!!!! nem tento adivinhar quem sao... XD~
sempre otimos!!!
bjuu =***
É, ninguém assume e ninguém quer adimitir, precisa-se fazer uma acariação. Precisa-se, mesmo? E não é que as coisas parecem ficar sempre melhores, com tanta ''não sinceridade''! Quando você pensa: '' Ok, não pode ficar melhor...''. Acaba sendo surpreendido por aquele fluxo muito louco. Como se não dizer uma só palavra, desafiasse mais ainda tudo o que se sente! Existem certas coisas na vida, que alguns poucos, podem ver de forma privilegiada. Como se estivesse de camarote ou algo assim, vendo todos os detalhes de cada momento...ah, parece que o texto foi escrito por alguém assim. Sei reconhecer alguém assim, porque se parece comigo. Mas, ninguém assume e ninguém quer adimitir, né? Para que? Não estamos aqui para facilitar a vida de ninguém. E ao mesmo tempo, estamos para ficar ao lado dela, que paradoxal! Então ocorre a melhor coisa quando todos pensam: ''Nossa que coisa mais complicada essa relação''. - A pessoa certa, a chave para a sua fechadura, diz: '' Ah, mas eu entendo isso, sei como é! Sei como você se sente!''.- Sem querer, de forma alguma, satirizar seu texto. Me ocorre, que é como ''O códico da vinci.''. Ta tudo ali codificado, para quem quiser ver. Resta saber se vai saber identificar entender os símbolos. Acho que existe um nome para tanto entendimento que não necessita de palavras. Mas não existe uma descrição que faça juz quando esta habilidade é tão grande...
Seu texto, poderia se chamar, cumplicidade. Sem perder o menor sentido! Sentido este, que possui em diversas dimenções. Olho pro texto, e não vejo palavras. Nenhuma sequer...vejo você. Você esta ali olha! Sorriso frouxo, aquele bonitão! Pensando em como escrever a próxima linha, mas sem entregar o jogo de mão beijada. E esta certa! Certíssima! Porque aí vem a melhor parte, né? Quem disse, que essa sua energia toda é para ser dada de mão beijada! Não é não! Deixa ele ter trabalho, decodificar tudo aquilo que você diz e escreve. Entender todos os seus códicos! É para isso que ele esta ali, não é mesmo? Para, ler as entre-linhas, conhecer seus textos, suas manias de escrever e de esconder em cada linha, coisas que outras pessoas não conseguem descrever nem quando usam as palavras mais conhecidas de nossa língua! Acho isso o cúmulo da cumplicidade, duas pessoas dizendo tanta coisa relevante em mais diversos, pequenos códicos de linguagem, ou ausencia total de linguagem. E mesmo assim, toda relevancia que houver nesta vida!
Desta forma, corre-se até o risco de ser feliz. Assim, de palavra em palavra não dita, de energia e energia trocada. De simulação e simulação...de repente, quando se vai perceber, bam!! Felicidade, ta bem ali do ladinho, sorrindo um sorriso tão frouxo, quanto o seu.
Oi, moça linda!
Ass: Levizinho
:)