Muitas pessoas devem achar q eu invento as minhas histórias, que não é possível um ser normal ter tanta gente bizarra no seu Currículo Lattes de Casos, mas eu juro eu não invento. E lá vamos a mais uma historinha...

Estava eu, linda, bela, perfumada e devidamente confiante para mais uma noite de diversão com a minha eterna escudeira de night. Pegamos o carro e lá vamos nós para um dos submundos já conhecidos e frequentados por nós duas. Como o de costume nem saímos para 'pegação', o intuito como o de sempre era dançar e se divertir all night long. Chegamos ao local, e lá pelas tantas dois amigos chegam perto de nós, um foi falar com a minha amiga e o outro veio conversar comigo.

O cara era normal, nem bonito nem feio, cheiroso (o q ganha sempre muitos pontos comigo), e o principal não tinha bafo de álcool apesar de estar bebendo cerveja e o papo era agradável. Não ficou perguntando coisas sem sentido, conversou sobre o que estava tocando, sobre o local e tudo e coisas que todo homem deveria conversar ao invés de ficar querendo a ficha pessoal como um Recursos Humanos.

A minha amiga e o amigo dele já estavam dançando e aos beijos, normal. E então ele me puxou pra dançar. Nos beijamos, nada romântico ou vulgar, normal, como toda ficada sem compromisso de noite deve ser. Saímos da pista de dança e fomos pra um cantinho mais afastado, ficar mais a vontade e tal. Começamos a nos amassar, mas tudo na normalidade, sem excessos. Dois minutos de beijinhos e o cara parou, olhou pra mim, me puxou para sentar e começou a conversar com um tom sério. Me assustei, mas fui escutar o que tinha me dizer.

O cara começou a me contar a história da vida dele. Que tinha 32 anos, que tinha se separado há três meses e que eu era a primeira pessoa que ele se envolvia depois da esposa dele, que estava assustado pq gostou muito de mim; contou a história de amor dele com a esposa, as dificuldades, a separação, a filhinha. Só faltou o divã e ele me pagar pela meia hora de terapia. Pensei, to fudida! Desconversei e voltamos p pista de dança, nossos amigos tinham sumido.

Ele foi procurar de um lado e eu de outro, encontrei minha amiga e ele sumiu. Voltamos a dançar e um rapaz me chamou p dançar e eu aceitei p naum ser mal educada, qdo ele deu uma lambida na minha orelha eu "valeu até a próxima", só q o meu peguete passou na hora e depois disso não o vi mais.

Será que se sentiu traído? Ligar ele não ligou, pelo menos isso...era só o q me faltava!

Agora vejam a minha situação, um cara que acha q eu sou psicóloga e o outro dá uma lambida na minha orelha sem mais nem menos, assim? Sem me conhecer, sem nem me trazer flores?

Eu ensinei Maria Madalena a dançar Créu na Sta Ceia...só pode...