Bom... é dificil acreditar nesse tipow de coisa nesse "mudin que nóis vévê" como diria minha avó... mas eu, cá com meus botões já tinha parado pra pensar nisso a um tempin... namoro a 3 anos... já penso em casar ter filhos e em um "felizes para sempre", mas de uns tempos pra cá rolaram umas brigas, discussões, desentendimentos e afins que me fizeram perder um pouco da esperança... Foi quando, dia desse, eu fui ao banco tirar a segunda via do CPF.(Minha mãe estava comigo porque eu sou preguiçoso e bicho-do-mato-não-sei-lidar-com-pessoas mais do que ninguem), lá estava eu, sentado na cadeirinha da caixa econômica de saco mais cheio impossivel... quando vi uma senhora com uns 70 e pocos anos, meio que serelepe com uma disposição e um sorrisão na cara de dar inveja, isso me fez pensar um pouco: "Do que aquela senhora estaria rindo?". Não que pessoas de certas idades não possam ser felizes, longe de mim dizer e/ou pensar uma coisas dessa, mas eu não conseguia entender a felicidade de dar inveja que ela tava sentindo naquela hora, porque afinal, nós estavamos na fila de um banco. Eu tinha acabado de chegar, mas ela já devia estar ali a horas, foi quando derepente ela se dirigiu para a cadeira em frente a minha e deu um abraço apertadissimo e apaixonadissimo em um senhor que devia ter uns 70 e pocos anos tambem, provavelmente a mesma idade dela ou um pouco mais, e deu um beijão nele que me deixou de boca aberta. Meus pensamentos se embaralharam e as palavras que me vinha a cabeça eram só uns:"mas mas mas... mas... como?... mas mas mas...". Eu lembro de ter ficado com a boca aberta, lembro porque minha mãe mandou eu fechar a boca, fiquei pensando:" Que isso? Essa senhora deve estar aqui desde 10 horas da manhã, pra receber 1/3 do que ela merece, não deve ter comido nada, descansado nada, e ta mais feliz do que eu, que to de barriga cheia e cheguei aqui agora?. Mas como?Porque?". Foi então que ela, como que ouvindo meus pensamentos, virou-se para o senhor e disse:"Te amo, meu nego". Nessa hora eu quase enlouqueci, fiquei atordoado, o que era aquilo que eu estava vendo? Um "felizes para sempre"? Um conto de fadas? Eu realmente tenho que admitir que NUNCA tinha visto uma coisas dessas. EU já vi sim, casamentos que duram, mas aos trancos e barrancos, por pura comodidade e convivio, sem nenhum pingo de "paixonite". Agora aquela senhora amava o "nego" dela com o mesmo amor de quando eles se conheceram e não pensem vocês que eu posso estar enganado e que eles tinham acabado de se conhecer, eu fiquei tão surpreso, ou talvez eu seja um pouco fofoqueiro. AHHHH tava um tédio enorme naquele banco, eu tinha que arrumar alguma coisa pra fazer, então prestei atenção na conversa deles, e eles disseram ter 50 ANOS de casados, e amando-se como se fossem adolescentes. Sei lá, eu posso estar sendo ingênuo, mas eu nunca imaginei que poderia ver isso, talvez porque meus pais tenham se separado quando eu tinha 4 anos de idade, e na minha familia não tem muitos casamentos que deram certo, tirando o da minha madrinha, pra falar a verdade, todos deram errado.

O que eu tirei disso tudo é:"Por mais que o mundo mostre o contrário, que tudo mostre exatamente o contrário. O Amor dá certo, Casamentos dão certo."

Se você não achou seu Príncipe encantado, chame ele de "nego" talvez ajude.

Parafraseando Fernanda Mello e Rogério Flausino:" Se isso não é amor, o que mais pode ser?"

Eu to aprendendo também...

Namorar é ótimo mas...

Impressionante como em todos os relacionamentos (família, amigos, namoros, trabalho) existe um porém, algumas vezes uns muitos porém. Isso acontece porque somos todos humanos (para toda regra há exceção), e infelizmente assim como as qualidades somos também repletos de defeitos. Quer ver só, vou citar uns exemplos:

- A minha amiga é ótima, mas não consegue guardar segredo.
- Mamãe é maravilhosa, mas tem o péssimo hábito de se meter na minha vida.
-Namorado é lindo, fofo, mas é tão ciumento.

Esses são apenas exemplos de mostrar que todos, até aqueles que mais amamos e que nos amam de volta também, tem defeitos horrorooooosos! E aí é que eu começo a entender o porque tanto tempo na minha vida eu não conseguia sustentar um relacionamento por mais de 3 meses. Além do "dedinho podre", eu tinha muita dificuldade em aceitar que ninguém é perfeito e em qualquer relacionamento temos que ceder um pouquinho aqui, outro ali para podermos viver e conviver relativamente bem em sociedade.

Na minha primeira crise com o meu atual namorado, minha primeira reação foi ligar para as amigas e dizer "ACABOU, VOU TERMINAR!". Muitos conselhos depois eu ouvi de uma amiga algo que eu nunca mais vou esquecer, e foi um dos maiores aprendizados para mim em termos de relacionamentos:

"Conversa com ele. Nada pode ser assim, vou terminar e acabou. Você tem que dizer o que está sentindo, que seja raiva, insatisfação, ou qualquer outra coisa e ver qual a reação dele, se vai te escutar e tudo o mais. O que você tem que entender é que namorar é ótimo, mas é muito difícil. Você com seus pais, que são as pessoas que mais te amam, que fazem tudo pra vc, já é complicado, agora imagina com alguém que você está aprendendo a conhece agora?"

E foi o que eu fiz, conversamos, pontos nos "is" e tudo bem.

É muito difícil se relacionar com alguém, pois nós não aceitamos o outro como ele é, e em muitos casos principalmente nós mulheres queremos mudar como o parceiro é, e não é possível. E isso acaba causando muita insatisfação, decepções desilusões que nós mesmos criamos. O outro não escondeu como ele era, você é que achou que ele poderia ser "melhor" do que ele é. O seu melhor, o seu ideal. E aí quando o outro não atinge o seu padrão você se frustra, se magoa, e o outro acaba sendo culpado por algo que você criou expectativas sem consultar o que ele achava.

Quando digo que acredito que ninguém muda, não radicalizem a minha fala. Ninguém muda a sua essência, sempre que cedemos a favor de outro estamos de certa forma mudando, mas o que somos é o que somos e ponto final.

Para finalizar acho que o mais difícil nisso tudo é ceder sem deixar que o seu espaço seja invadido pelo outro, pois num relacionamento a dois, é meio a meio. Nenhum pode ceder mais ou menos que o outro, porque assim além de estar impedindo que o outro seja ele mesmo e vice versa, todo um relacionamento vai estar sendo sustentado por uma base de fingimentos de pessoas que não mostram o que são, e que se convencem que vivem uma coisa que nem sequer chegou a existir.

Boa semana a todos...

Muitas pessoas devem achar q eu invento as minhas histórias, que não é possível um ser normal ter tanta gente bizarra no seu Currículo Lattes de Casos, mas eu juro eu não invento. E lá vamos a mais uma historinha...

Estava eu, linda, bela, perfumada e devidamente confiante para mais uma noite de diversão com a minha eterna escudeira de night. Pegamos o carro e lá vamos nós para um dos submundos já conhecidos e frequentados por nós duas. Como o de costume nem saímos para 'pegação', o intuito como o de sempre era dançar e se divertir all night long. Chegamos ao local, e lá pelas tantas dois amigos chegam perto de nós, um foi falar com a minha amiga e o outro veio conversar comigo.

O cara era normal, nem bonito nem feio, cheiroso (o q ganha sempre muitos pontos comigo), e o principal não tinha bafo de álcool apesar de estar bebendo cerveja e o papo era agradável. Não ficou perguntando coisas sem sentido, conversou sobre o que estava tocando, sobre o local e tudo e coisas que todo homem deveria conversar ao invés de ficar querendo a ficha pessoal como um Recursos Humanos.

A minha amiga e o amigo dele já estavam dançando e aos beijos, normal. E então ele me puxou pra dançar. Nos beijamos, nada romântico ou vulgar, normal, como toda ficada sem compromisso de noite deve ser. Saímos da pista de dança e fomos pra um cantinho mais afastado, ficar mais a vontade e tal. Começamos a nos amassar, mas tudo na normalidade, sem excessos. Dois minutos de beijinhos e o cara parou, olhou pra mim, me puxou para sentar e começou a conversar com um tom sério. Me assustei, mas fui escutar o que tinha me dizer.

O cara começou a me contar a história da vida dele. Que tinha 32 anos, que tinha se separado há três meses e que eu era a primeira pessoa que ele se envolvia depois da esposa dele, que estava assustado pq gostou muito de mim; contou a história de amor dele com a esposa, as dificuldades, a separação, a filhinha. Só faltou o divã e ele me pagar pela meia hora de terapia. Pensei, to fudida! Desconversei e voltamos p pista de dança, nossos amigos tinham sumido.

Ele foi procurar de um lado e eu de outro, encontrei minha amiga e ele sumiu. Voltamos a dançar e um rapaz me chamou p dançar e eu aceitei p naum ser mal educada, qdo ele deu uma lambida na minha orelha eu "valeu até a próxima", só q o meu peguete passou na hora e depois disso não o vi mais.

Será que se sentiu traído? Ligar ele não ligou, pelo menos isso...era só o q me faltava!

Agora vejam a minha situação, um cara que acha q eu sou psicóloga e o outro dá uma lambida na minha orelha sem mais nem menos, assim? Sem me conhecer, sem nem me trazer flores?

Eu ensinei Maria Madalena a dançar Créu na Sta Ceia...só pode...